A Eliminação do Espanyol na Copa del Rey: Quando os Números Encontram a Decepção

O Cenário: Sob as luzes do San Mamés, o Espanyol alinhou no seu 4-2-3-1 habitual - uma formação tão previsível quanto o clima britânico. Meu modelo de apostas dava 34,7% de chance de vitória, mas o futebol (e meu financiamento imobiliário) adora uma zebra.

Primeiro Tempo: O Gol Fantasma e a Fragilidade Defensiva

Aos 24 minutos, o belo lance de Joselu foi anulado por impedimento - uma decisão que o VAR teria revertido se fosse um drama da Premier League. Minha avó portuguesa teria feito aquele gol de olhos fechados, mas a bandeirinha cortou nossa comemoração.

Três minutos depois, o Bilbao aproveitou a linha alta do Espanyol. Nossa defesa desmoronou mais rápido que um castelo de cartas - sofrendo no primeiro chute no alvo. Clássico.

Segundo Tempo: Substituições e Ilusão Estatística

46º minuto: Vidal entrou no lugar de Cabrera - nosso pior defensor (2,3 desarmes/jogo contra 4,1 do Bilbao). A troca fazia sentido… até lembrar que Vidal tem apenas 68% de acerto sob pressão.

No 69º minuto (interessante), nosso ataque estava sem corte. Puado e Edu saíram, mas Luka Warrick foi tão eficaz quanto um bule de chocolate - zero chances criadas apesar do hype.

Apito Final: O xG foi 0,8-1,2 para o Bilbao - tão apertado quanto as negociações do Brexit e igualmente frustrante.