Estreia de Ancelotti no Brasil: Um Teste Promissor

O Truque das Três Cartas Que Não Funcionou

Ancelotti começou com um audacioso sistema de três zagueiros, tendo Marquinhos como quarterback pelo lado direito - uma ideia interessante que desmoronou mais rápido que um castelo de cartas na chuva de verão do Rio. Sem o apoio adequado do lateral Vanderson ou de Richarlison fora de forma, os passes diagonais para o meio-campo poderiam ter sido enviados por pombo-correio.

Vinícius: Lobo Solitário na Selva

O plano inicial de levar Vini Jr para o centro fazia sentido no papel (se esse papel fosse baseado nas estatísticas da última Champions League), mas ver Gerson ‘jogar’ como falso ponta foi como ver uma capivara tentando fazer balé. Sem amplitude, sem movimento - apenas passe para Vinícius e reze. Quando Sandro finalmente começou a apoiar adequadamente no segundo tempo, ficou provado que até mesmo um suporte médio cria chances para talentos mundiais.

Pontos Positivos no Meio-Campo (Com Uma Exceção Óbvia)

Casemiro lembrou a todos por que ainda é elite, com números de interceptação que deixariam orgulhoso até o time de segurança do Vaticano. Enquanto isso, seu parceiro no meio-campo… digamos que se incompetência fosse tributável, Gerson estaria financiando o PIB do Brasil. As substituições aos 65 minutos trouxeram melhorias mínimas - prova de que sistemas táticos precisam de mais tempo para assentar do que pão de queijo no forno.

Conclusão: Este foi o equivalente futebolístico a julgar um chef por sua primeira tentativa de feijoada usando o armário de outra pessoa. Julgue Ancelotti quando ele tiver seu esquadrão completo e preparação pré-temporada.